terça-feira, 23 de março de 2010

VIOLÊNCIA ESCOLAR

- Em Coruche, em particular:
Recorrendo aos posts do Portuga-Coruche aqui, aqui e aqui, para quando uma solução?
Todos tem conhecimento da situação, todos sabem quem são os agressores...
Vamos viver para sempre no medo enquanto impera a impunidade?

- No país, em geral:
Todos os dias há notícias de violência nas escolas.
Bullying, agressões a funcionários, a professores, que levam a consequências trágicas como no caso do Leandro em Mirandela ou do professor na zona da Grande Lisboa que se suicidou...
Fala-se em responsabilizar os pais no caso de menores agressores...
Fala-se??!!
Então quem há-de ser responsabilizado?? Quem é que deve educar os filhos para saibam viver em sociedade??!!
Aquela do "São brincadeiras de criança!" é desculpa esfarrapada para desculpar meninos mimados e tapar o sol com a peneira.
Onde estão valores como a educação, o respeito pelos outros e a responsabillidade??

2 comentários:

Anónimo disse...

Como é possivel uma professora estar suspensa por ter dado um tabefe a um aluno e existirem meninos que tem "carta branca" para perseguirem e baterem nos outros sem que alguém faça alguma coisa!? Estamos a falar de uma professora que aos intervalos estava sempre com os seus alunos a fazer o trabalho que agora a escola não consegue garantir. Afinal quem é que zela pelas crianças? Se calhar os mesmos que zelam pela nossa "liberdade" desde o 25 de Abril: "Intelectuais de esquerda" ....... que são exactamente os mesmos que idealizaram este sistema de integração destas "comunidades" que não necessitam de ter carta de condução nem fazer descontos mas tem carrinhas Mercedes e todos os apoios sociais!!! Quem é pobre necessita é de trabalho, saúde e educação. Quem é criminoso e não tem de se preocupar com o "pão" fica com mais tempo para fazer mais crimes....

Sayago disse...

A raiz de todo este problema está em casa. Cada vez mais se responsabiliza a escola pela educação dos alunos. O professor não está na escola para educar, mas sim para ensinar, formar e acompanhar o desenvolvimento psicopedagógico dos seus pupilos. Estas tarefas já são bastante dificultadas pelo número de alunos por turma, pelas constantes (re)colocações dos professores, que raramente conseguem iniciar e terminar um projecto, e ainda, pela falta de respeito de alguns pais que consideram que «os seus meninos» são apenas diabretes atrevidos, tão engraçados a insultar os professores e a bater nos colegas. Afinal, estão apenas a defender-se!
A irracionalidade desta atitude chega ao limite a que se assiste hoje em dia desde o primeiro ano do ensino básico, onde os professores se vêem subjugados às ameaças constantes dos supostos «encarregados de educação», à falta de respeito que os alunos lhes dedicam, fruto do que ouvem em casa e à obrigação de cumprir com programas totalmente inadequados.
O ensino em Portugal precisa de reformas urgentes, mas não tão urgentes quanto a mudança de atitude dos pais, a responsabilização dos mesmos pelos actos dos seus educandos e a percepção de que na escola o indivíduo é apenas o reflexo dos seus modelos, os seus pais.